A poluição sonora é algo realmente preocupante, um crime, já que o silêncio deve ser compreendido como um direito do cidadão, o que infelizmente não acontece nas grandes capitais, e também no interior em proporções menores é claro.
Podemos dizer que poluição sonora é o mal que atinge os habitantes das cidades, constituída em ruído capaz de produzir incômodo ao bem-estar ou malefícios à saúde, cujo agravamento merece hoje atenção especial até mesmo dos profissionais do direito. Será que podemos fazer uma distinção entre som e ruído? Para as pessoas que apreciam o silêncio e a tranqüilidade, certamente a identificação de um ruído não seja tarefa difícil. Pode-se afirmar que som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar, enquanto ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores. O critério de distinção é o agente perturbador, que pode ser variável, envolvendo o fator psicológico de tolerância de cada indivíduo.
Agora em relação às questões levantadas pelos colegas em relação ao que podemos fazer como educadores acredito também que a conscientização seja o grande passo, e um passo difícil de dado, já que além dos interesses comerciais e tecnológicos citados pelos colegas, também acrescento a questão cultural, principalmente entre os adolescentes e jovens.
Uma sugestão seria mostrar os malefícios de forma científica aos jovens e trabalhar uma conscientização, não se pode descartar o problema de ordem política também, a população de cidades afetadas pelo ruído chega a 80%, mas o número de municípios com legislação restritiva e apropriada ou com serviço de fiscalização não chega a 2%. Em países desenvolvidos o controle da poluição sonora é mantido dentro dos níveis aceitáveis dos habitantes.
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